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BENTO GONÇALVES, RS, Brazil
Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

EMAGRECER É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISO

                    NAVEGAR É PRECISO, VIVER NAO É PRECISO

“Navegar é preciso, viver não é preciso.A vida não se faz com ciência. Faz-se com sapiência. É possível ter a ciência da construção de barcos e, ao mesmo tempo, o terror de navegar. A ciência da navegação não nos dá o fascínio dos mares e os sonhos de portos onde chegar.”

Acho que isso tem tanto a ver com a anorexia... Se você quer emagrecer, você precisa de uma tabela de calorias e precisa calcular quanto vai gastar de energia e quanto vai consumir; quanto de calorias perderá se fizer determinado exercício e quanto precisará queimar pra emagrecer a quantidade que “zera” a diferença. É matemático, é preciso, é racional. Mas e viver? Viver, não... Da mesma forma que a navegação é só um processo, porque a meta é chegar, atracar e fazer o que tem pra fazer; emagrecer também é um processo e na anorexia acho que a meta nunca é alcançada “meio que” propositalmente. Porque assim como a precisão da navegação não é a mesma que a do encontro e da negociação com as pessoas – aquele jogo de “pechincha” – correndo o risco de não ter tanto lucro, ser magra não significa ser feliz, não significa se dar bem com as pessoas...  




Então, a questão não é exatamente “viver” em si, mas lidar com as pessoas. Eu nunca consigo saber a reação que os outros terão em relação a mim e ao que faço. Muitas vezes esperei reações boas em determinada situação, e acabei sendo muito criticada. Nos momentos em que estou empolgada e termino criticada, fico tão mal, me sinto tão devastada, que num certo ponto decidi que era mais simples sempre esperar uma reação negativa das pessoas, pois o elogio seria um “lucro”, digamos assim. “Não se pode agradar a Gregos e Troianos”. Então sei que o que faço nunca estará perfeito pra todo mundo. Pois é!! 


Emagrecer é mais preciso do que viver e talvez mais necessário também...

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